quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Adeus, meu amor

Aos montes, cai a chuva,
Da extensa paisagem turva

Debaixo dela, cá estou,
Não chorei sozinho,
A paisagem, comigo, chorou,
Pois ela seguiu seu caminho

No fundo, a gente entende,
Mas diz a própria gente,
Que as coisas da mente,
O coração não compreende

Você foi embora,
Realiza agora,
O meu maior temor,
Virou uma memória,
Adeus, meu amor

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Ventos de Veraneio

Esse foi um dos meus primeiros poemas e ele retrata umas das melhores sensações, a de tranquilidade e liberdade. Espero que gostem

Ventos de Veraneio

Essa brisa...
Que beija meu rosto alegrando o meu dia,
Cuja simpatia me traz um sentimento gostoso.
Como o cantar dos pássaros,
A tranquilidade dos lagos
E o correr dos riachos.
Como a falta de pressa, a calma
Que expressa à harmonia entre o corpo e alma.
Que dançam suavemente
Sob as lacunas da minha mente
Preenchendo o resto que o mundo deixou,
Me fazendo sentir uma folha,
Uma folha tão leve
Que a brisa levou...

(Dom. O)

Nasce, Vive, Morre

Nasce, Vive, Morre

A comida é cozinhada, posta e degustada
O veneno é feito e posto a aguardo
A vítima bebe seu algoz aguado
O assassino e sua mente ficam a sós
A fórmula queima e mata sem dó
A vítima sente, geme e morre
O assassino é descoberto e, por instinto, corre
A corrida veloz é interrompida
A esperança do criminoso se torna falida
O homem que o prende é parente da vítima
Ele o leva para um beco, o tortura e o mata
O irmão do assassino o pega no flagra
E faz questão de fazer a formula, novamente
Que é posta na janta do guarda delinquente
Que parte sem deixar qualquer explicação
Provocando a vingança em seu amado irmão
Que, em fúria, atrás do assassino, corre!
O mundo é um ciclo

Nada fica e tudo se recicla
Tudo nasce e nada realmente morre
Tudo nasce, vive, nasce!

(Dom. O)