segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Moda de Pistola

Embora tenha acontecido um recente evento trágico, tenho que dizer que esse poema não foi feito inspirado no acontecido, mesmo tendo, distantemente, algo a ver com ele.

Moda de Pistola

Ergo-me da cama 
Sem saber o que me clama
Penso na vida e na sua despedida
Cumprimento à morte, nossa vizinha
Pois sei que nessa noite, muitos a viram.

Vago pelas ruas
Onde vejo maldades nuas
Andando e sendo temidas
Feitas sem ser às escondidas
Como algo normal
Algo do dia-a-dia

Vejo o grande Ceifador
Hoje um latifundiário
Espalhando a grande dor
Fazendo os vivos de otário

Empresária da morte
Amiga do crime
Não se viu na história
Uma assassina tão sublime
De tamanha eficiência 

E grande porte

De terno ela anda
De cadáver é teu cheiro
Eis que ela é
Um lobo em pele de cordeiro

(Dom. O)

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Metamorfose Mental

Olá, me chamo Rogério Leiro, serei um dos colaboradores do blog juntamente com Matheus e Dom.O, espero que gostem , um abraço!Ai está minha primeira postagem:

Só olhava pra você com espada e javelin
Eu até me esquecia que você sabe cuspir
Mas eu fui desarmado pela falta de maldade
Tranquilidade

Eu gostava de ficar em cima de um zepelim
Me julgava importante como uma flor de jasmim
Eu hoje descobri não existe capacidade
Tranquilidade

O leão aprendeu a não matar a zebra
O dragão aprendeu a não soltar labareda
Eu olhava como cobra que não sabe enxergar
Capacidade de amar

A zebra aprendeu a não fugir do leão
A labareda aprendeu que não existe dragão
A cobra descobriu que sabe abraçar
Capacidade de respeitar

Meu amigo tubarão já não é mais meu irmão
Fui parar no encanamento só porque  virei cão
A minha sorte é que sei andar, nadar e voar
Capacidade de abandonar

Eu estava no céu, uma nuvem preta me fisgou
Pegou cães, gatos e aquele que me amou
Os animais a nuvem transformou, de 3 animais uma tempestade se precipitou
Generalidade

A tempestade passou e o sentimento durou
A ilusão amenizou mas está em atividade
O filhote já cresceu e não tem liberdade
Exterioridade

Fuji da tempestade, fui parar numa prisão
Onde todos tem roupas iguais mas tem personalidade
Na cadeia a gente colhe aquilo que a gente planta, todo mundo planta ilusão, ninguém planta humildade
Não é coerção, é apenas a verdade

Muito prazer, eu sou o Dom. O

Bem, o blog já foi oficialmente apresentado e muito bem iniciado, ou seja, sinto a obrigação de postar algo! hehehehehe! La vai:

Ressaca

Garçom, mais uma dose, por favor,
Pois estou desesperado,
Me sinto angustiado,
Sentimento traidor.

Minha alma,
Minha alma clama pela cura,
És tu que meu presente procura,
Que habitas meu passado
E me fazes sofrer.

Mas minha amiga Experiencia
Me contou que só sofre de ressaca
Quem para de beber.
Garçom, mais uma dose, por favor.

(Dom.O)

Post Introdutório

Olá pessoal, meu nome é Matheus Ramos, nasci em Salvador(BA) e tenho 16 anos.

Tive a ideia de criar esse blog com a ajuda, colaboração e apoio de alguns amigos. Somos todos amantes das Artes, eu diria. Música, Literatura, Cinema... Cultura. Eu, particularmente, me encontro bastante na Literatura e na Música, leio muitos livros, toco muita guitarra, ouço muita música e, agora, estou me encontrando também na Poesia.

E é isso que quero mostrar nesse blog, em conjunto dois amigo meus. Rogério Leiro e Dom.O(Pseudônimo, óbvio. Ele quis assim.).

Sem mais "blá-blá-blá", sejam bem vindos, sintam-se à vontade para postar, opinar, discutir, comentar e, se merecermos, elogiar!

Aqui vai um poema meu, "Cárcere Privado":


Que aperto!
Que agonia!
Tamanho é meu desacerto!
Tamanha é minha melancolia!

Sinto no peito o desejo,
De correr, pular e gritar,
Para fugir do falso traquejo,
Das pessoas da sala de jantar

Por isso, me sinto preso,
Para me libertar, escrevo,
E assim, talvez, eu saia ileso,
Deste lugar onde sou escravo,
Deste cárcere privado


Obs: Anônimos podem comentar!