Embora tenha acontecido um recente evento trágico, tenho que dizer que esse poema não foi feito inspirado no acontecido, mesmo tendo, distantemente, algo a ver com ele.
Moda de Pistola
Ergo-me da cama
Sem saber o que me clama
Penso na vida e na sua despedida
Cumprimento à morte, nossa vizinha
Pois sei que nessa noite, muitos a viram.
Vago pelas ruas
Onde vejo maldades nuas
Andando e sendo temidas
Feitas sem ser às escondidas
Como algo normal
Algo do dia-a-dia
Vejo o grande Ceifador
Hoje um latifundiário
Espalhando a grande dor
Fazendo os vivos de otário
Empresária da morte
Amiga do crime
Não se viu na história
Uma assassina tão sublime
De tamanha eficiência
E grande porte
De terno ela anda
De cadáver é teu cheiro
Eis que ela é
Um lobo em pele de cordeiro
(Dom. O)
Nenhum comentário:
Postar um comentário